terça-feira, 18 de outubro de 2011

Empate, pênaltis e classificação.

0 a 0 no tempo regulamentar levou a partida para as penalidades. O Montilla conseguiu passar por mais um obstáculo nesse Intermunicipal e o título passa a ser constante em nossos sonhos.


   Quando a língua queima a favor é bom de mais, não? Depois de ter ouvido dizer que o Montilla teve uma classificação "conturbada", que "a batata estava assando para o nosso lado", que a verdadeira vantagem era jogar primeiro em casa, entre outras baboseiras. O Montilla avançou mais uma casa e agora espera a reunião da próxima segunda feira para saber como será o andamento da terceira fase, que provavelmente se dividirão em dois grupos de três agremiações, mas vamos deixar isso para segunda feira.
   Sem "meio-time" (João Paulo, Marquinhos e Dé) a escalação do Montilla sugeria um time que povoasse o meio campo, marcando sobre pressão a saída de bola do Sparta, e assim atacaria mais e não daria chances para os Iguatuenses, só teoria. O Montilla entrou em campo com o futebol de Barrerito, Goga, Dé Gato, Helder e Sócrates; Danile, Geraldino, Augustinho e Gadelha; Juninho e Emanuel.
   No primeiro tempo, aos poucos o time visitante ia se organizando em campo e criando situações de perigo enquanto o Montilla assistia apático. Os lampejos de jogadas do Montilla tendenciavam a cair para o lado esquerdo com Sócrates que errava, errava e errava e o resto do time não ajudava, trocavam três passes e no quarto entregavam a bola para o Sparta, nem balão o Montilla estava acertando. Fim da primeira etapa e a coisa parecia ter ficado feia, a torcida começava a desacreditar na vitória, e rezava para que o time conseguisse ao menos levar a partida para as penalidades.
   Veio a segunda etapa e, com ela, a força de uma camisa histórica. Magela tirou Danile que vinha bem na partida, mas por questão tática resolveu mudar, deslocou Augustinho para volante, prendeu ainda mais Geraldino na marcação e colocou Jefin no comando do ataque, poucos minutos após a substituição já era notável que era outro Montilla em campo, apesar de Sócrates ainda continuar errando muito (não me entendam mal mas é porque ele errou muito mesmo, e nas outras partidas ele estabeleceu um padrão mais alto de nível de jogo por isso a cobrança foi maior) o Montilla era claramente melhor, criou muitas situações de gol onde poderia ter matado a partida. O Iguatu se encolheu e o treinador percebeu a enrascada que havia se metido, o cara cutucou a fera com vara curta, o que restou ao Iguatu foi tentar resolver em alguns contra ataques prejudicado pela lentidão do grande (grande mesmo e bom) Gledson. A única chance de gol do Sparta no segundo tempo foi Dé Gato querendo abrir o placar de todo jeito e quase marcando contra, obrigando Barrerito fazer a defesa mais difícil da partida.
   O jogo corria normal, o árbitro não havia se complicado até fazer uma besteira que poderia ter mudado a história do jogo. Em mais um dos contra ataques do Sparta em um longo lançamento, Helder subiu para tirar de cabeça e no movimento a bola bateu em sua mão. Tudo bem o árbitro parar a jogada e dar o tiro livre direto para o Sparta, mas não, Cícero, árbitro da partida, quis se complicar, expulsou Helder com a justificativa de que 'se' a bola passasse Gledson faria o gol. Que nada, Geraldino chegava na cobertura e ele ainda teria que passar por Barrerito, que só tomou 7 gols em todo esse campeonato. Polêmica a parte, Laércio, vulgo Bandido, entrou no lugar de Emanuel e formou a dupla de zaga com Dé Gato. Após a expulsão, ainda tiveram mais cerca de dez minutos de partida onde o Montilla criou duas chances claras de gol e não converteu. O que nos restava eram as penalidades, foi mais ou menos assim:

   Agora nos resta esperar segunda feira para saber quem o Montilla vai enfrentar na terceira fase.
   No mais...
               ...é bom demais torcer pro Montilla!
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