sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Só mais um...

Chegar ao ápice nunca é fácil, no futebol sabemos muito bem como isso funciona e sofremos na pele cada escalada e cada degrau vencido. É fácil explicar neste esporte, porquê tantas vezes um time chega ao topo, e despenca dele causando ferimentos e prejuízos maiores do que os louros das conquistas.

Se tivemos como testemunhar as agruras das batalhas de chegar ao ponto mais alto, agora seremos protagonistas de uma guerra travada entre Montilla Futebol Clube, contra o monstro que adora devorar carne de primeira daqueles que chegaram lá. Afinal, carne de segunda ninguém quer e chutar cachorro morto, muito menos.

Somos o foco, a vitrine, o exemplo a ser seguido mas também o alvo a ser acertado. Todos querem nossos jogadores, todos querem saber como tudo foi feito, como foi planejado e executado para copiar ou tentar fazer parecido.

Há tempos somos desdenhados e colocados à prova. Somos cutucados, provocados, nos atiçam com falsas notícias, falsas informações e o pior de tudo, boa parte de nós caímos nesse canto da sereia. Caímos no canto das piranhas sedentas por sangue e no conto do vigário, do vigarista que não tem força interior, não tem luz própria e não tem coragem de fazer acontecer, usa a inveja e a covardia como caminho mais curto para desviar o foco dos holofotes.

Na teoria de alguns pobres de alma funciona assim:

- Se o outro tem e conquistou, não subirei a escada para ficar ao seu lado no topo, passo-lhe a rasteira para que caia de seu pedestal, assim ficaremos ao mesmo nível! (Kako Ferreira)

Pobres de alma…

A batalha não deverá ser travada somente por quem comanda e trabalha ativamente no clube. Ela deve também ser encabeçada por todos os torcedores.
Não sejamos imediatistas, poderemos não ter o time completo em campo, poderemos não fazer espetáculo, mas teremos lá correndo atrás da bola, "torcedores" do Montilla que estão ali por merecimento, trabalhando e honrando o manto alvirubro mais invejado da atualidade.

Em menos de um ano ganhei dois títulos, fui vice em outro campeonato e estou tendo oportunidade de fazer parte de mais um grupo vencedor. Meu orgulho e minha honra ninguém tira. Vamos lá Montilla, só falta mais um...
Só mais um adversário,
Só mais um jogo…
Só mais 90 minutos, talvez alguns além, quem sabe pênaltis?! …

Talvez os Deuses do Futebol queiram presentear aquele que em seus quase 15 anos de história,
sempre o presenteou, aquele que o tratou bem, que incansavelmente,
inúmeras vezes justificou a sua beleza.
Talvez em forma de agradecimento eles estendam o máximo que puderem esse momento de Glória,
quem sabe eles não resolvem nos dar de bandeja mais alguns minutos para saborear lentamente,
ainda mais tempo de mais um capítulo brilhante na história de um Gigante do futebol lavrense.
Aquele que mostrou ao Ceará inteiro sua bandeira, sua força, união, garra e técnica.
Só mais algumas horas, só mais alguns minutos…
Nessa quarta-feira um paradoxo de emoções irá tomar conta do Presidente Vargas,
o coração que irá quase parar, acelerando e irá acelerar, quase parando…
a respiração de todos os torcedores do Montilla em Lavras e no Ceará inteiro, que ficará suspensa durante 90 minutos, que volte ao fim deles, com fôlego suficiente para saudar um Mito na história do futebol de Lavras da Mangabeira. Uma Lenda viva da bola, o Montilla FC.

Que nesse dia 14/12/2011, sua bandeira pese e assuste mais que a fúria de um Vulcão em erupção!
Que sua camisa consagrada, seu manto, brilhe mais que qualquer holofote que durante 90 minutos estarão virados para o Montilla, no Ceará inteiro!
Que os Deuses do Futebol o reverencie novamente, que tirem no sopro as bolas que rondarem a área do nosso goleiro Barrerito, que faz ótima campanha, e com esse mesmo sopro sagrado, dê esse título a quem mostrou para o Ceará inteiro a arte de jogar de futebol.

Montilla Futebol Clube, o Futebol te agradece, Lavras da Mangabeira te agradece,
e Eu te peço…
Vamos Ganhar MONTILLA!!!


 ...nascer, viver e no Montilla morrer, é um orgulho que nem todos podem ter!!

Pra cima deles Montilla!
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PS.: Na sexta a noite ou no sábado pela manhã falarei da partida contra os Dragões de Granjeiro, pela Copa Alto Alegre de Futebol. Não podemos perder o foco, nesse momento vamos desligar o intermunicipal um pouquinho, sei que o pensamento vai ficar no PV, mas precisaremos jogar muito contra os Dragões, a Copa Alto Alegre o Montilla ainda não conquistou, mas estamos confiantes que a equipe irá manter o foco necessário na partida, já que os Dragões já nos eliminaram em duas oportunidades na mesma copa, na postagem falarei com mais detalhes.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Montilla na final do Intermunicipal.



Montilla vence equipe de Canindé nos pênaltis e avança para a finalíssima. O adversário da final será Pindoretama no dia 14 de dezembro às 20 horas no estádio Presidente Vargas

No Domingo dia 4 de dezembro foi realizada em Aquiraz a partida de semifinal do Intermunicipal, Montilla fc x Canindé. Mas o domingo dia 4, esse vai ficar na memória de todos. O tal dia para o Montilla começou bem antes, depois da vitória nos pênaltis sobre o Assunção na Copa Alto Alegre eu acho. Esse domingo começou há tanto tempo. Talvez na vitória sobre o Cruzeiro, no segundo turno da primeira fase, talvez antes, talvez em 1997, quando alguns garotos sonhadores fundaram uma equipe chamada Montilla FC, que dali em diante nos daria diferentes emoções, muitas alegrias e poucas tristezas. Muitos novos ciclos de amizades que nasceriam graças a essa equipe vencedora.

Não era apenas a classificação para a final que estava em jogo ali, um pedacinho de cada um de

nós estava naquela partida. Cada um dos 11 jogadores levava na cabeça um pensamento coletivo e um objetivo comum, a classificação para a final. Queria eu em minhas palavras mostrar o quão foi emocionante a partida, mas nem milhões de palavras conseguiriam definir o que foi sentido em Aquiraz por todos os que fazem o Montilla.

Na partida, os primeiros minutos de jogo foram totalmente dominados pelo nosso mais querido. Um time compacto, tocando bem a bola do meio para o ataque e até criando chances claras de gol. Mas o tempo passando e os passes do Montilla continuavam certos mas passaram a ser no campo errado, o Montilla colocava o time deles na roda, a posse de bola do Montilla foi muito maior, mas sempre na sua defesa, o que nos impedia de armar ataques. Muitos passes pertinhos, de lado, algumas inversões de jogadas e poucos ataques. O Montilla foi 'gastando a bola' enquanto Canindé apenas se fechava e se preparava para um contra ataque. Com cerca de 20 minutos de jogo, o atacante do time de Canindé limpou um zagueiro e bateu de longe com muita força uma bola rasante que confundiu Barrerito e abriu o placar da partida. Depois do gol até o final da primeira etapa o Montilla seguia tocando a bola de lado e errando passes no ataque, em busca de um "inexistente" centro avante, já que os dois atacantes que estavam e campo tinham mais características de sair da área em busca do jogo. A primeira etapa teve fim e no intervalo os jogadores conversaram entre si, reafirmaram a vontade de ganhar e acordaram para o jogo.

No segundo tempo o Montilla começou a ser Montilla. Toques de bola rápidos e agressivos, que levavam o time para o ataque. Várias chances de gol eram arquitetadas pelo Montilla, mas sempre eram desperdiçadas. O Canindé fechado esperava o contragolpe para matar a partida. O Montilla teve a chance de empatar a partida com Pedro, mas o garoto errou o chute. Magela decidiu mudar o jogo e trocou o lateral direito. O Montilla seguiu criando até que em um contra-ataque Barrerito fez pênalti em Siloé, autor do gol. Mas como diria o poeta Dorgival Dantas "o que tem que ser será". O goleiro da equipe de Canindé veio para a cobrança do pênalti e desperdiçou. O pênalti desperdiçado foi uma injeção de adrenalina no jogo, quando todos achavam que não dava para ficar mais emocionante o jogo surpreendeu. Uma falta sofrida por Damião, uma corrente foi feita na arquibancada, outra foi feita no banco de reservas e todos os jogadores do Montilla na bola. Quem bateria a falta? Perto da bola tinha, Helder, Lipão, Marquinhos, Sócrates, Gadelha, João Paulo, Damião e o iluminado Augustinho. Sem querer tirar os méritos de Augustinho, mas aquela falta ele não bateu sozinho. Toda a torcida em casa e no estádio e o banco de reservas, enfim, cada pessoa no mundo, que tem uma sementinha sequer de Montilla FC no coração, ajudou a empurar aquela bola pra dentro, e com que perfeição. Uma falta perfeita, magnífica, só que mais do que o golaço de falta, alí era o empate, ali era mais uma oportunidade que Deus estava dando, e era também a chance de concretizar o sonho de classificar-se para a final do Intermunicipal 2011.

Depois do golaço o Montilla continuou bem. Ramon entrou muito bem na partida e no seu primeiro lance ao passar por 2 quase virou o jogo. O Montilla dava sinais de que iria virar a partida, enquanto o Canindé continuava jogando bolas para o mato. O árbitro deu três minutos de acréscimos, três minutos numa partida em que cinco minutos teria sido pouco ainda, mas talvez o medo que o time do interior virasse a partida fez com que o árbitro acabasse a partida com 40 minutos fechados. Mas isso não importa, "o que tem que ser será!" (só lembrando da frase). Com o final da partida empatado vamos para as penalidades.

Nosso time é preparado nas penalidades, e tinha sido testado uma semana antes nas quartas de final da Copa Alto Alegre. Algumas das penalidades você acompanha no vídeo abaixo:


Nas penalidades o Montilla venceu por 5 a 4. Espero que o vídeo e minhas palavras possam transmitir pelo menos 1 por cento da emoção que foi sentida no estádio domingo. Na próxima quarta feira dia 14 às 20 horas, com transmissão da TV Diário(informação à confirmar).

Com todo respeito e sem desmerecer a campanha de Pindoretama, se há uma história a ser contada no Intermunicipal 2011, independente de quem seja campeão, essa história é a do Montilla FC. Um time desacreditado por muitos, que teve uma primeira fase, apesar de ter se classificado em primeiro bastante conturbada, o nosso alvirubro querido deu um exemplo a todos de força, empenho e superação. Lutando contra suas próprias limitações, a sequência grotesca de erros de arbitragem e até mesmo alguns equívocos nas escolhas da sua comissão técnica, o Montilla mostrou que a vontade de vencer e honrar a camisa que se veste não tem prazo de validade e que não depende desse título para continuar existindo, mas tenho certeza que nossos guerreiros irão lutar para que esse título tenha nome e sobrenome: Montilla de Lavras da Mangabeira.

Essa semana é tempo de usar seu manto sagrado pelas ruas com todo orgulho pelo ano que tivemos, 6 campeonatos disputados esse ano, e neles chegamos a 4 finais, os outros dois campeonatos (Lavrense e Alto Alegre, um acabou de começar e o outro já está na fase de quartas de final, respectivamente), das quatro finais, fomos campeões em duas, vice um outra e teremos a outra quarta feira dia 14. Como Helder falou repetidas vezes: "uma campanha dessas no Brasil só o Montilla... e no mundo só o Montilla e o Barcelona." claro que são palavras faladas nos momentos de descontração. Temos que nos acostumar com o “favoritismo” do nosso adversário. E não acho que precisamos nos preocupar com isso: já derrotamos outros favoritos e assim chegamos com força até aqui. Não temos que nos preocupar com o que pensa a imprensa ou as torcidas adversárias. Temos que jogar o que sabemos e provar, em campo, nossa capacidade. E é essa capacidade, que já mostramos tantas vezes esse ano, que pode nos trazer a vitória e o campeonato no próximo dia 14.


No mais...
...é bom demais torcer Montilla!!
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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Vamos que vamos, e Aquiraz que nos espere!


O time, tenha ou não Dé – que machucado provavelmente não viajará – todo mundo conhece. Faltando, se tudo der certo, apenas mais duas partidas para o Intermunicipal terminar, pouco há que se falar da forma da equipe jogar. Salvo uma ou outra tática que Magela use para tentar surpreender o adversário, deve ter pouco a acrescentar depois de tantas vitórias. Então, o que a torcida espera mesmo do Montilla nessa semifinal do Intermunicipal contra o Canindé é que o time atue com a mesma raça e o mesmo coração que tem mostrado nas horas em que as coisas parecem mais complicadas.

Há o cansaço pela maratona de jogos. Estamos cientes que tudo isso está na cabeça desse grupo já vencedor. Mas nesse momento é hora de ignorar os problemas e manter o foco no título da Intermunicipal.

E concentração total no adversário é obrigação se quisermos a vaga na final. O Canindé é um bom time, mas jogando com inteligência temos plenas condições de chegar à decisão. Mesmo jogando mais perto de casa casa, o Canindé dificilmente virá pra cima descuidadamente. Pelas condições em que entraremos em campo – adversário qualificado, em ótima fase e jogando mais perto de casa casa – podemos dizer que esse será o confronto mais difícil para o Montilla esse ano, a final pode ser mais difícil, mas isso é pra se pensar outra hora. Mas esse grupo já provou que as dificuldades servem como combustível para a superação, e esse é mais um momento em que devemos nos sacrificar para ter a recompensa à frente.

Meu único pedido para domingo é para que joguem, confiem, enfim: acreditem em si mesmos. Não importa mais a corneta, o xingamento, o choro, a raiva. Agora não dependemos dos corneteiros(mesmo que nunca dependemos, mas eles nos deixam na mídia). Não escrevo mais para que torcedores acreditem, mas para nós próprios jogadores acreditarem em si mesmos. A opinião de alguns corneteiros já não vale mais nada(nunca valeu), mas a força da torcida pode valer muito nesse momento tão difícil.

Mas se iremos lembrar desse domingo como uma grande história com final feliz ou não , agora são os jogares que decidem.
#VamoMontilla

No mais...
...é bom demais torcer pro Montilla!!
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